Hoje termimei os capítulos da minha dissertação; só falta escrever a conclusão e a introdução, nessa ordem (isso mesmo, NUNCA escrevo a introdução antes, sempre por útimo). Analisar a relação do Estado com a cultura é impressionante porque só confirma as muitas vertentes da cultura e como o caráter dela é, organicamente, interdisciplinar. Não existe como estudá-la apenas pela ótica antropológica, ou somente pelas ciências sociais; a investigação requer que todas essas divisões se desfaçam e que um olhar mais integrado recaia sobre o objeto. Nesse sentido, eu nunca tive tanta certeza da minha escolha pelos Estudos Culturais.
Mas é isso, um desabafo acadêmico provavelmente muito chato e muito apaixonado... conseqüência de alguns bons dias passados em frente ao computador pensando nesse assunto. Estou animadíssima pra começar a conclusão e descobrir o final dessa parte da história e tantas outras questões que ela envolve! Sem o menor medo de parecer piegas, citando o Gilberto Gil, não adianta nada senão tiver cultura, "só a cultura salva!"
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A parte "inútil"(?) dessa reflexão cultural: hoje tava fumando um cigarrinho entre um parágrafo e outro e me deparei com o seguinte ditado na capinha da seda para enrolar o tabaco:
"Life can never be about competition if we all start and end at different times"
Acho que entender onde a gente começa e onde termina, onde nossos esforços estão nos levando dentro da nossa própria trajetória é um passo importante pra se conhecer bem. Acredito que faz a gente se entender melhor, respeitar mais o nosso caminho e valorizar mais nossas conquistas!
E compreender que sim, ainda bem, todos somos diferentes! Viva a diversidade cultural hehehehehe!!!!!